No dia de Santa Teresa de Ávila,
padroeira dos mestres, a homenagem aos professores heróis da resistência.
O texto é bem conhecido… mas, sugere sempre
uma reflexão.
Se é jovem, não tem experiência.
Se é velho, está superado.
Não tem automóvel, é um coitado.
Tem automóvel, chora de ‘barriga cheia’.
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.
Não falta ao colégio, é um ‘caxias’.
Quando precisa faltar, é um ‘turista’.
Conversa com os outros professores, está ‘malhando’ os alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó do aluno.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama a atenção, é um grosso.
Não chama a atenção, não sabe se impor.
A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances do aluno.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.
Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a ‘língua’ do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, é debochado.
O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, deu ‘mole’.
É, o
professor está sempre errado; mas, se conseguiu ler até aqui, agradeça a ele!”(Publicado
na Revista Matemática do Saber, jan – 2010)
Nenhum comentário:
Postar um comentário